O autor

27-outubro Espiritual

A complexidade e beleza de tudo o que existe, revelam a necessidade de um autor. Assim como as criações humanas e as estruturas que as envolvem, também as coisas naturais e extraordinárias tem em seu arranjo, a soberania e criação de um Deus.

Crer no acaso e descartar a criação, é fruto de demasiada Fé. Existe uma fé básica no homem e ela o faz criar entidades e deuses para colocar ordem e objetivo na vida. E para alcançar, há um sacrifício em seus altares.

Nunca vimos o capitalismo andando pela rua, mas ele controla as nossas ações, o nosso acordar cedo e dormir tarde, se esforçar no trabalho e nos estudos para ser alguém no corpo social. Somos controlados por forças invisíveis. Isto é, a fé que colocamos nessas coisas habilitam elas. Um cientista acredita em uma teoria antes de testá-la, confia em algo antes de ver.

E de onde vem essa necessidade de acreditar? A natureza de todas as pessoas é religiosa e ela concebe deuses em seus corações e fé nestes.

A questão central é que os deuses humanos são pessoais e fracos, levam ao desespero, por conta do pecado que habita em nós. Pecado este fruto de um declínio da primazia da criação, o ser humano.

Deus Pai, criou os céus, a Terra e tudo o que neles há, se revela a nós nessa criação e na sua palavra. Mas nós, como criaturas, somos caídos por natureza, consequência do pecado que entrou no mundo, indignos de perdão e carecidos da graça de Deus para nos salvar da condenação eterna.

Mas Deus em sua infinita misericórdia e amor nos oferece paz e vida em verdade, ao oferecer o seu Filho que viveu na Terra, Jesus Cristo, o nosso Senhor, para morrer por nós.

Ele pagou o preço dos nossos pecados, Jesus confirmou a justiça de Deus ao provar da ira de Deus, na cruz. Cristo nos deu a redenção, a justificação e o acesso ao Pai.

Por nós mesmos, nada podemos nem poderíamos fazer, não há boa obra que compense todos os nossos pecados. Mas a fé em Cristo Jesus nos salva, nos traz esperança de vida eterna no céu, e nos torna não mais apenas criaturas, mas filhos de Deus Pai, nosso criador, um herança perpétua.

E com isso, recebemos o Espírito Santo para nos aconselhar, conduzir, corrigir, nos possibilitar obedecer, nos arrepender dos pecados e viver para glorificar o Pai.

Participar da eternidade de seu amor, por toda a eternidade.

Pedro Henrique Nascimento Lopes