Tu me amas?
Em seu livro “Você é aquilo que ama”, James Smith tem por perspectiva a famosa frase do filósofo francês René Descartes “Cogito ergo sum”, que foi traduzida para a língua portuguesa e assim conhecida de todos nós como “Penso, logo existo”. Mas cuja tradução mais adequada seria “Penso, logo sou”. Ou seja, eu sou aquilo que penso, minha identidade está atrelada ao que penso a respeito de mim e de tudo à minha volta.
E Smith tem razão, pois na verdade nossas atitudes são muito mais dirigidas por aquilo que sentimos que por aquilo que pensamos, sendo sim uma mescla de emoção e razão. Não apenas uma ou outra. Mas os sentimentos nos guiam muito mais que os pensamentos.
Isso facilita a compreensão do texto de João 21.15-17 em que Jesus pergunta para Pedro por 3 vezes se este o amava. Pois Pedro depois de haver afirmado que estava pronto para morrer por Jesus, na mesma noite o negou por 3 vezes.
Assim como o apóstolo Pedro, muitas vezes nós amamos mais esta vida e as coisas deste mundo que o Mestre Jesus. Mas o Senhor gracioso nos permite tornar atrás e acertar os sentimentos corrigindo procedimentos.
Precisamos amar a Jesus mais que todas as coisas para estarmos prontos a viver com o Senhor e para Ele. Só assim estaremos prontos para a caminhada da fé que está proposta para todos quantos amam verdadeiramente o Senhor e aguardam ansiosamente por Sua vinda.
Presbítero Thiago Rodrigues Oliveira